Exposição “Arquitetura Brasileira: Viver na Floresta”

A exposição pretende desvendar como a arquitetura moderna brasileira serviu de ferramenta para a inserção do homem no território tropical. Mostra desenhos originais, reproduções, cortes, plantas, projeções, animações, fotos e maquetes de mais de 80 projetos que apontam como os princípios modernos se ajustam aos usos,condições e possibilidades brasileiras. Bairros, parques, praças, escolas, equipamentos culturais e de infraestrutura, residências unifamiliares, fábricas, templos religiosos e diversos outros programas que estão contaminados do mesmo propósito de relacionar artefato arquitetônico e paisagem natural, de forma harmoniosa.

Segundo o Curador Abílio Guerra, a maioria dos projetos em exibição foram realizados entre as décadas de 1930 e 1980. Para Ricardo Ohtake, diretor do Instituto, este foi o período em que as proposições modernas tiveram melhores condições para se expandir. “A partir da década de 70, porém, quando a precariedade começa a surgir nos centros urbanos, o modernismo fragiliza-se “.

Destaca 24 projetos considerados paradigmas do modernismo brasileiro. Entre eles estão a Vila Serra do Navio, AP, de Oswaldo Bratke, o conjunto residencial de Pedregulho, RJ, de Affonso Eduardo Reidy, e o conjunto residencial para operários da CBMM em Araxá, MG, do escritório Rino Levi. De Lucio Costa, além da Vila Monlevade, MG, a exposição dá destaque ao projeto do Parque Guinle, RJ, e da Superquadra de Brasília, DF.

– Exposição “Arquitetura Brasileira: Viver na Floresta”.
– De 14 de junho até dia 01 de agosto.
– De terça a domingo, das 11h às 20h.
– Instituto Tomie Ohtake – Av. Faria Lima, 201 (entrada pela Rua Coropés, 88) – Pinheiros – São Paulo – SP.
– Tel.: 11.2245.1900.

Sobre arquiteturaunimar

Periódico eletrônico da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Marília.
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